Quem procura, acha!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Contos de Fadas

Contos de fada me intrigam, eles são fascinantes, são fantasia e realidade ao mesmo tempo, mexem com o imaginário da criança da forma mais realista possível, confrontam a criança com situações de medo, doença, perdas e conflitos pessoais que todos nós vivemos de alguma forma e em algum momento, ela se vê envolvida na trama e curiosa para encontrar uma solução. Princesas, dragões, seres mágicos..fantasia e crueldade se mesclam durante os acontecimentos e no final a solução. A realidade volta à tona e chega aquela sensação de que tudo ficará bem o "Felizes para Sempre", tipo um livro de autoajuda. rsrs

Alguns dos meus prediletos:
  • Cinderela (Adooooro, pra mim ela é a top das princesas!!)  



  • João e o Pé de Feijão

  • O Gato de Botas (Malandriiiiinho!!)

  • O Pequeno Polegar ( AMOOOO, sempre que encontro uma edição diferente pego na BBL)



Outra hora quero falar sobre cada um deles separadamente.


"Enquanto diverte a criança, o conto de fadas a esclarece sobre si mesma, e favorece o desenvolvimento de sua personalidade. Oferece significado em tantos níveis diferentes, e enriquece a existência da criança de tantos modos que nenhum livro pode fazer justiça à  multidão e diversidade de contribuições que esses contos dão à vida da criança. (...)

Os contos de fadas são ímpares, não só como uma forma de literatura, mas como obras de arte integralmente compreensíveis para a criança, como nenhuma outra forma de arte o é."


(BETTELHEIM. Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004, p. 20)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Onde está Wally?

Olá, fãs de Wally!

Quem nunca se irritou por não achar o Wally depois de duas horas na mesma página?

Eu me amarro na coleção toda, meu avô tinha e procurávamos juntos. O Vico adora e sempre me pede, do nada ele vem: Mamãeeee, vamos achar o Wally?

A diversão maior é tentar achar TUDO que se pede, além de achar o Wally temos que procurar também:

  • Wenda, a namorada dele
  • Woof, o cachorro
  • Barba Branca, o mago
  • Bandido
E os seguintes objetos perdidos:
  • Chave
  • Osso do Woof
  • Câmera
  • Pergaminho
  • Binóculo
Numa tarde de maior tédio você também pode se aventurar na Lista de Tarefas, trata-se de uma lista com mais coisas para os fãs de Wally encontrarem, como por exemplo:

  • Maçãs equilibristas




  • Um bb tocando cítara (esse quem achou foi o Vinicius!)

  • Maçãs expulsando o médico


E várias outras excentricidades. No Canadá e USA o Wally é chamado de Waldo (tadiiinho, pq meu Deus?) Ri tanto a primeira vez que vi uma publicação americana: "Where's Waldo?" .

Tchau, fãs de Wally!



Onde está Wally?
Autor: Martin Handford
Editora: Martins Fontes

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O Menino Maluquinho.

"Mas ele ria baixinho quando a saudade apertava pois descobriu que a saudade era o lado de um dos lados da vida que vinha aí. Agora vejam se pode uma descoberta dessas! Só mesmo sendo maluco ou sendo amado demais."


"E foi aí que todo mundo descobriu que ele não tinha sido um menino maluquinho, ele tinha sido era um menino feliz!"

Ziraldo é genial demais, e o Maluquinho dispensa comentários, ele conta infância, tem que ler pra sentir. E se você já leu, leia de novo! Leia sozinho, ou com seu filho, seu sobrinho, seu aluno...

"Quem viveu assim sabe. E quem não viveu...que pena!" (Carlos Drummond de Andrade)

O Rei Bigodeira e sua Banheira

Esse livro me lembra muito a minha infância, eu o li na escola, não lembro exatamente em qual série, nem quantos anos eu tinha, mas sei que foi na turma da Professora Silvana (recordações não tão boas rsrs) e que fizemos vários trabalhos sobre.

Essa semana na Biblioteca procurando livros pro Vinicius eu o encontrei, foi uma surpresa deliciosa (como sempre é quando encontro livros que eu li) mas em especial porque esse é um daqueles especiais que a gente não esquece e ficam pra sempre guardados na memória.

A ilustração é muito maneira e a história é bem louca, é basicamente um dia de fúria do Rei, ele surta e não quer sair da banheira, os membros da corte insistem, mas não há quem o faça desistir, ele almoça na banheira, pesca e até faz o baile por lá mesmo.

A criança se compadece do pequeno pajem que sobe e desce as escadas carregando um tonel de água, e no final quem tira o Rei da banheira é ele mesmo, o pajem fofo.


Leitura que enche os olhos e a cabecinha dos pequenos.

O Rei Bigodeira e a sua Banheira
Texto: Audrey Wood
Ilustrações: Don Wood
Editora Ática